Questão de singularidade no jardim
Não era uma flor como qualquer outra. Nenhum botânico conseguia classificá-la pois reunia os melhores atributos de cada um dos mais belos exemplares já estudados. Os poetas sofriam por não serem capazes de incluí-la em nenhum verso. Quando se atreviam a enaltecer seus atributos ou simplesmente descrevê-la, acabavam vencidos pelo medo de diminuir sua beleza. Um floricultor disse certa vez que não ousaria vendê-la porque ninguém, nem mesmo a pessoa mais rica do planeta, teria dinheiro suficiente para comprá-la.
O jardineiro, responsável por cuidar daquele exemplar raríssimo, fornece incansavelmente doses diárias de carinho e amor, os únicos nutrientes que mantinham sua beleza inabalável. Em troca, tinha o direito de sentir o inigualável perfume que exalava. Ao respirá-lo, absorvia em sua plenitude a verdadeira essência do amor. A delicadeza de cada uma das pétalas se convertia em sorrisos encantadores. Ao vê-la, seus olhos podiam enxergar claramente as verdadeiras cores que a natureza oferece àqueles que sabem apreciá-la.
O jardineiro, responsável por cuidar daquele exemplar raríssimo, fornece incansavelmente doses diárias de carinho e amor, os únicos nutrientes que mantinham sua beleza inabalável. Em troca, tinha o direito de sentir o inigualável perfume que exalava. Ao respirá-lo, absorvia em sua plenitude a verdadeira essência do amor. A delicadeza de cada uma das pétalas se convertia em sorrisos encantadores. Ao vê-la, seus olhos podiam enxergar claramente as verdadeiras cores que a natureza oferece àqueles que sabem apreciá-la.
Como suas características deixavam a vida com um sabor especial, o jardineiro caminhava radiante como os raios de sol de um amanhecer de outono. Porém não era também capaz de defini-la, descrevê-la e muito menos avaliar seu preço. Aquela flor o cativou de tal forma que é e será a única no mundo para todo o sempre.