Anotações de um caderninho espiral

Impressões sobre aquilo que acontece ao meu redor

quarta-feira, 9 de março de 2005

Cleópatra, que nojo!

Hoje em dia homens e mulheres têm à disposição uma vasta gama de métodos contraceptivos para todos os gostos e bolsos. Apenas os casais descuidados podem ser surpreendidos nove meses depois de uma noite de amor com o nascimento de um lindo bebê. Mas antigamente era bem mais complicado se prevenir. Não haviam farmácias, ginecologistas nem urologistas.

No Egito Antigo, a rainha Cleópatra exerceu forte influência sobre os destinos do Império Romano, graças às relações amorosas que manteve com Júlio César e Marco Antônio. Mesmo sem conhecer a pílula anticoncepcional, Cleópatra não deixava de se de preocupar com uma provável gravidez indesejada. Para se prevenir, possuía uma receita no mínimo mal cheirosa. Seus serviçais recolhiam fezes de crocodilo e elefante. Logo em seguida, misturavam o material e adicionavam um pouco de mel, talvez, para tentar disfarçar o odor desagradável. Por fim, a rainha do Nilo introduzia o preparado na vagina e o deixava lá fermentando por um mês.

Nenhum historiador ainda conseguiu descobrir se a mistura era realmente eficiente ou se os seus parceiros não conseguiam encarar o perfume que suas partes pudentas exalava. As más línguas diziam que nem com gripe alguém tinha estomago forte o suficiente para fazer sexo oral em uma das mais belas mulheres que já existiram. Francamente, só sendo muito bonita mesmo para agüentar aquele cheirinho de jaula de zoológico abandonado na hora H. O que realmente se sabe é que o composto produzia ácido lático. A substância consegue matar os espermatozóides e está presente na maioria dos espermicidas modernos. Ainda bem que a ciência avançou consideravelmente e não dependemos mais daquilo que crocodilos e elefantes fazem para que possamos escolher a hora certa de encarar a materninade.

3 Comentários:

At 09 março, 2005, Anonymous Anônimo disse...

hahhaha.. legal isso! bjinhos

 
At 10 março, 2005, Blogger Estevao disse...

Hahaha
Daniel, sobre o tal odor as más línguas dizem que só as más línguas encaravam o tal odor. Boas línguas passavam longe daquilo.

 
At 24 agosto, 2005, Anonymous Anônimo disse...

Super Daniel!!!

 

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