Anotações de um caderninho espiral

Impressões sobre aquilo que acontece ao meu redor

terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

O presidente maconheiro

"Eu não responderia perguntas sobre maconha. Você sabe por quê? Porque eu não quero que uma criança prove o que eu provei". Essa declaração foi feita por ninguém menos que George W. Bush, o presidente reeleito dos Estados Unidos, e publicada pelo jornal The New York Times no início desta semana. Mais uma máscara do presidente com o Q.I. mais baixo da história do país mais rico e poderoso do mundo caiu.

Anteriormente, Bush já havia admitido ter problemas com o álcool. O presidente afirmou que só se livrou do vício com o apoio da esposa, Laura Welsh, e depois de ler muito a Bíblia. Mas será que ele realmente a utilizou corretamente? Ou se aproveitou do papel extremamente fininho para fazer baseados? Eu já não duvido de mais nada. Principalmente quando se justificam ações inventando mentiras, como, por exemplo, a invasão do Iraque. No início, o ex-ditador Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa. Depois de arrasar aquele país de tanto procurar o famigerado Saddam e as tais armas, o governo norte-americano reconheceu que ninguém escondia coisa alguma.

Como, de acordo com a foto abaixo, o comandante-em-chefe do povo norte-americano não consegue nem ler um livro infantil, será que conseguiria entender pelo menos o Antigo Testamento? Bem, eu só sei que se hipocrisia matasse, o velório de Bush pai e Bush filho já teria acontecido há um bom tempo.


Example

Apocalipse now!

Não foi só livro do presidente que ficou de ponta-cabeça quando esta foto foi tirada. No momento em que Bush prestava atenção na leitura da garotinha, o mundo presenciava ao vivo, segundo a imprensa norte-americana, o maior e mais violento atentado terrorista de todos os tempos. O dia era 11 de setembro de 2001. Mais de 3 mil pessoas das mais diversas nacionalidades morreram depois da colisão de dois aviões nas Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e do choque de outro na sede do Pentágono, em Washington.

Mas será que alguém se lembra do dia 6 de agosto de 1945? Nessa data, uma bomba atômica lançada pelos Estados Unidos sobre a cidade japosesa de Hiroshima deixou mais de 110 mil mortos. Três dias depois, foi a vez de Nagasaki; 60 mil mortos. Assim como no 11/9, aviões foram empregados para decretar o fim da 2a Guerra Mundial no Pacífico.

Nesse caso, a matemática pode até ajudar a deixar que você tire suas próprias conclusões sobre qual dos dois atentatos foi "o maior e mais violento" da História. Deixo-o livre para fazer a conta no papel ou na calculadora. E se preferir, use a cabeça. O cálculo nem é tão complicado assim. Pelo menos, acredito que você não costuma ler livros de ponta-cabeça.

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