Caos pluviométrico no coração financeiro da cidade
Chove na Avenida Paulista. Nem são três e meia da tarde e a iluminação pública já está ligada. Quem aguarda impacientemente o ônibus chegar ou caminha com pressa não deixa de olhar para o alto. Alguns até dizem que o céu pode cair. Parece exagero, mas é quase o que acontece. De repente, as nuvens negras que colocaram um ponto final em uma tarde quente e ensolarada de verão despejam um baita aguaceiro. Para complicar ainda mais, o vento forte transformou a chuva em um balé confuso capaz de molhar qualquer um de cima a baixo.
Todo mundo que já passou pelo menos uma vez na vida pela avenida correu como pôde para não perder o ônibus ou aproveitar os últimos segundos de luz verde do farol de pedestres. Porém, agora a correria é apenas em direção aos refúgios à prova de tempestade: galerias, agências bancárias e lanchonetes fast-food. Ninguém se atreve a sair das estações do metrô.
Até os vendedores de guarda-chuvas made in China sumiram. Também pudera, eles só aparecem na hora do desespero. Mas quem gastou de R$ 5 a R$ 10 – o valor varia dependendo da cara do cliente – não está nem vai ficar satisfeito com a aquisição. Mesmo acreditando que daria para se proteger do aguaceiro, muitos guarda-chuvas não suportaram a força dos ventos e o peso da água. E a grande maioria vai atulhar o setor de achados e perdidos do metrô ou simplesmente desaparecer por aí.
A chuva durou apenas 10 minutos. Agora a vida pode começar a voltar ao normal, mas com alguns detalhes incômodos. Ninguém gosta de andar com os sapatos molhados, as meias úmidas e as barras de calças encharcadas. Isso não é tudo. Pobres das mulheres que mudaram radicalmente de penteado e “sofrem” com as escovas desfeitas. Alguns não se esquecerão do temporal durante o final de semana. Gripes e resfriados deixarão de molho muito gente.
E não é que os vendedores de guarda-chuva voltaram? É sinal que a chuva não acabou, mas já diminuiu e talvez volte mais tarde. Então, acabo por aqui porque tenho a impressão que meu ônibus vai passar a qualquer momento. Tenho que correr! E seu eu perdê-lo? Saio apressado do McDonald’s onde busquei abrigo, mas cantarolando baixinho Singing in the Rain. Fazer o quê, né? Já me molhei mesmo!
Todo mundo que já passou pelo menos uma vez na vida pela avenida correu como pôde para não perder o ônibus ou aproveitar os últimos segundos de luz verde do farol de pedestres. Porém, agora a correria é apenas em direção aos refúgios à prova de tempestade: galerias, agências bancárias e lanchonetes fast-food. Ninguém se atreve a sair das estações do metrô.
Até os vendedores de guarda-chuvas made in China sumiram. Também pudera, eles só aparecem na hora do desespero. Mas quem gastou de R$ 5 a R$ 10 – o valor varia dependendo da cara do cliente – não está nem vai ficar satisfeito com a aquisição. Mesmo acreditando que daria para se proteger do aguaceiro, muitos guarda-chuvas não suportaram a força dos ventos e o peso da água. E a grande maioria vai atulhar o setor de achados e perdidos do metrô ou simplesmente desaparecer por aí.
A chuva durou apenas 10 minutos. Agora a vida pode começar a voltar ao normal, mas com alguns detalhes incômodos. Ninguém gosta de andar com os sapatos molhados, as meias úmidas e as barras de calças encharcadas. Isso não é tudo. Pobres das mulheres que mudaram radicalmente de penteado e “sofrem” com as escovas desfeitas. Alguns não se esquecerão do temporal durante o final de semana. Gripes e resfriados deixarão de molho muito gente.
E não é que os vendedores de guarda-chuva voltaram? É sinal que a chuva não acabou, mas já diminuiu e talvez volte mais tarde. Então, acabo por aqui porque tenho a impressão que meu ônibus vai passar a qualquer momento. Tenho que correr! E seu eu perdê-lo? Saio apressado do McDonald’s onde busquei abrigo, mas cantarolando baixinho Singing in the Rain. Fazer o quê, né? Já me molhei mesmo!