Anotações de um caderninho espiral

Impressões sobre aquilo que acontece ao meu redor

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Finalmente, o reencontro!

A caneta estava com saudades da mão direita. Restava-lhe apenas recordar os momentos que era conduzida pela mão e deixava suas marcas nas folhas de papel em branco. A caneta sofria porque sabia que as palavras não apareciam. E se elas ainda não estavam lá, o texto nunca nasceria. Pelo menos, durante seu sofrimento que parecia ser eterno, teve tempo para refletir por qual razão aquele parto é sempre tão importante.

Depois de muito pensar, chegou a uma conclusão que a deixou desesperada. A dupla tinha a obrigação de mostrar ao mundo todas as palavras que esperavam sua vez de aparecer e se juntar harmoniosamente para formar idéias. Mas as palavras agonizavam e as idéias já estavam definhando. Porém, o triste silêncio da página em branco foi interrompido quando a mão e a caneta se encontraram mais uma vez. As palavras se uniram, as idéias não desapareceram e o texto nasceu.

1 Comentários:

At 07 outubro, 2006, Anonymous Anônimo disse...

É finalmente nasceu, depois de dois meses de gestação, hehehehehe.
Espero que o próximo não demore tanto tempo porque sinto falta de ver seus textinhos por aqui.
Além disso, estou curiosa para "revisar" a primeira versão do seu romance e já adianto que se o motivo de você não postar nada aqui for avançar no livro, você está perdoado!
Olha, tem uma novidade no caderninho que eu não tinha reparado: a casinha amarela! Muito bem, tudo muito atualizadinho.
Beijos meus.

 

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