Anotações de um caderninho espiral

Impressões sobre aquilo que acontece ao meu redor

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Quase soneto (invertido) do fim do porquinho (*)

Pobre porquinho,
arrancaram seu rabinho.
Estava todo cortado.

Pobre coitado,
uma parte era só toucinho.
Não foi poupado nem o focinho.

Preparado com cuidado o torresmo;
ao feijão, juntaram orelha a esmo.
Chegou a costela dourada
e depois, a couve refogada.

Comida a famosa feijuca,
já não havia mais porquinho.
Todos ali no Bar do Portuga,
pagaram e seguiram seu caminho.

(*) Essa tentativa de soneto foi escrita por mim e por outra pessoa que não quis e nem quer se identificar.

2 Comentários:

At 25 novembro, 2006, Anonymous Anônimo disse...

Mein Schatz, devo confessar,
me pareceu menos unvollständig*
ler aqui o nosso singelo soneto.

A odisséia do porquinho
ficou bem no seu caderninho
mas as rimas... agora me faltam.

Formamos uma bela dupla
aproveitamos aquela hora de espera
escrevendo um soneto invertido
entre beijos e muitas rasuras.

Só esquecemos da métrica:
quatro, quatro, três, três
mas não do essencial:
a quatro mãos tudo é possível!

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(*) Isso requer uma nota: minha intenção original era deixar o 'tosco' que já estava escrito, mas não rimava, pensei no 'imperfeito' mas, para meu desespero, continuou soando estranho. Resumindo, estou aqui já há algum tempo tentando resolver este dilema e vendo você ai sentado curioso para ler meu comentário. Sem dicionário para acabar com este branco, esta terrível falta de sinônimos para um verbete tão simples, eis que surge a brilhante idéia de rimar a então terrível lacuna com o início em alemão: BINGO! Traduzi o tal do imperfeito. Ok, ok, 'a emenda ficou pior do que o soneto' mas 'dos males o menor'!

 
At 08 março, 2007, Anonymous Anônimo disse...

pois é...

então, não contribuamos com outros porquinhos, que vêm também em forma de vacas, carneiros etc. :P

:)

 

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