Anotações de um caderninho espiral

Impressões sobre aquilo que acontece ao meu redor

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Você é parte de mim

Eu sou a coroa
Você é minha cara
Você meu umbigo

E eu sou seu espelho
Você é a vontade e eu o gesto
Você é o limão e eu sou sua raspa

Eu sou o chá, você é a xícara
Você a guitarra e eu o baixo

Eu sou a chuva e você é minhas gotas
Você é o sim e eu a dúvida
Você é o buquê e eu sou as flores
Você é a aorta e eu o coração
Você é o instante e eu a felicidade
Você é o copo e eu sou o vinho
Você, você é a erva e eu o baseado
Você é o vento e eu sou a rajada
Você é a raquete e eu a bola
Você é o brinquedo e eu a criança
Você é o velho e eu o tempo
Eu sou a íris e você é a pupila
Eu sou o tempero, você a especiaria
Você é a água que vem e eu a boca
Você o amanhecer e eu o sol que se põe
Você é o vigário e eu a embriaguez
Você é a mentira e eu a preguiça

Você é o guepardo e eu a velocidade
Você é a mão e eu a carícia
Eu sou o inferno dos seus pecados
Você é o Céu e eu a Terra, hum
Eu sou o ouvido da sua música
Eu sou o sol dos seus trópicos

Eu sou o tabaco do seu cachimbo
Você é o prazer eu sou a censura
Você é a escala musical e eu a nota

Você é a chama, eu o fósforo
Você é o calor e eu a preguiça
Você é o torpor e eu o cochilo
Você é o frescor e eu o temporal
Você é o quadril e eu a cadeira
Você é bemol e eu sou sustenido

Você é o Gordo do meu Magro
Você é o prazer do meu suspiro
Você é o bigode do meu Trotski
Você é todos estilhaços da minha risada
Você é o canto da minha sereia
Você é o sangue e eu a veia
Você é o jamais do meu sempre
Você é o meu amor, você é o meu amor

Eu sou sua coroa
Você minha cara
Você meu umbigo
E eu seu espelho
Você é a vontade e eu o gesto
Você é o limão e eu sua raspa
Eu sou o chá, você é a xícara
Você a prostituta e eu o prostíbulo
Você é o túmulo e eu o epitáfio
E você o texto, eu o parágrafo
Você é o lapso e eu a gafe
Você a elegância e eu a graça
Você é o efeito e eu a causa
Você o divã e eu a neurose
Você o espinho eu a rosa
Você é a tristeza e eu o poeta
Você é a Bela e eu a Fera
Você é o corpo e eu a cabeça
Você é o corpo. Hummm!
Você é a seriedade, eu o desleixo
Você é o policial, eu a justiça
Você é a caça e eu a força
Você é o tédio e eu a inquietude
Você é o muito pouco, eu o muito
Eu o sábio e você o louco
Você é o relâmpago e eu a pólvora
Você a palha e eu a viga
Você é o superego do meu id
É você Caríbdis e eu Cila
Você é a mãe e eu a dúvida
Você é o nada e eu o tudo

Você é o canto da minha sereia
Você, você é o sangue e eu a veia
Você é o jamais do meu sempre
Você é meu amor, você é meu amor



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  • 1 Comentários:

    At 25 abril, 2006, Anonymous Anônimo disse...

    Quelqu'un m'a dit (Carla Bruni)

    On me dit que nos vies ne valent pas grand chose.
    Elles passent en un instant comme fanent les roses.
    On me dit que le temps qui glisse est un salaud
    Que de nos chagrins il s'en fait des manteaux
    Pourtant quelqu'un m'a dit...

    Refrain:
    Que tu m'aimais encore,
    C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore
    Serais ce possible alors?

    On me dit que le destin se moque bien de nous
    Qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout
    Parait qu'le bonheur est à portée de main,
    Alors on tend la main et on se retrouve fou
    Pourtant quelqu'un m'a dit ...

    Au refrain

    Mais qui est ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais?
    Je ne me souviens plus c'était tard dans la nuit,
    J'entend encore la voix, mais je ne vois plus les traits
    "il vous aime, c'est secret, lui dites pas que j'vous l'ai dit"
    Tu vois quelqu'un m'a dit...

    Que tu m'aimais encore, me l'a t'on vraiment dit...
    Que tu m'aimais encore, serais ce possible alors ?

    On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
    Elles passent en un instant comme fanent les roses
    On me dit que le temps qui glisse est un salaud
    Que de nos tristesses il s'en fait des manteaux,
    Pourtant quelqu'un m'a dit que...

    Au refrain

    Alguém me disse

    Alguém me disse que nossas vidas não valem muito
    Passam num intante como murcham as rosas
    Alguém me disse que o tempo que desliza é um bastardo
    Que das nossas tristezas se fazem casacos
    No entanto, alguém me disse...

    Refrão:
    que vc me amava ainda
    Sim, alguém me disse que vc me amava ainda
    Seria isso possível então?

    Alguém me disse que o destino prega peças
    Quem nada nos dá e promete tudo
    Parece que a felicidade está ao alcance da mão
    Então alguém nos oferece a mão e enlouquece
    No entanto, alguém me disse...

    Refrão

    Mas quem é que me disse que vc me amava ainda?
    Eu não me lembro mais, era muito tarde da noite
    Ouço ainda a voz, mas não vejo mais os seus traços,
    “Ele ama você, é segredo, não diga que fui eu quem contei”
    Veja, alguém me disse...

    Que vc me amava ainda, ele disse realmente isso...
    Que vc me amava ainda, seria isto possível então?

    Alguém me disse que nossas vidas não valem muito
    Passam num instante como desvanecem as rosas
    Alguém me disse que o tempo que desliza é bastardo
    E que das nossas tristezas se farão casacos
    No entanto alguém me disse...

    Refrão

     

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