Anotações de um caderninho espiral

Impressões sobre aquilo que acontece ao meu redor

segunda-feira, 15 de agosto de 2005

A palavra morreu

Quando menos esperava, sofreu um acidente. Canhoto, viu-se com a mão esquerda enfaixada. Não dominava de jeito nenhum a escrita com a direita. Antes do triste imprevisto, ganhava a vida como escritor. Ainda não havia lançado best-sellers, mas vivia com um certo conforto. Obrigado a não exercer mais seu ofício, passava os dias sem escrever uma única palavra. As idéias permaneciam trancadas na cabeça e o papel repousava imaculado sobre a mesa. O tempo passou e o inevitável aconteceu: o papel amarelou e as idéias apodreceram.

2 Comentários:

At 16 agosto, 2005, Anonymous Anônimo disse...

“Quando não escrevemos, as palavras apodrecem dentro de nós!”.

 
At 25 agosto, 2005, Anonymous Anônimo disse...

putz, se o cara fosse bom, eu emprestava meu computador pra ele e tudo se resolveria!! hehe!


bissous

 

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